Com mais de 18 anos de experiência no Pantanal, a Brasil Pesca Tur trabalha com 2 Barco Hotéis, o Oasis do Pantanal e o Athenas do Pantanal e 1 pousada de luxo, o Porto da Capivara, com o mesmo padrão de qualidade em todas elas, mas com tamanhos diferentes para atender com maior eficiência seus clientes e parceiros.
Estamos situados na região mais piscosa de todo o Pantanal e na localização mais rica da fauna pantaneira.
Nos encontramos no maior observatório da onça pintada do planeta.
São muitos rios em nosso roteiro (Rio Cuiabá, São Benedito, Perigara, São Lourenço, Três Irmãos e Piquiri) e muitos ribeirões e corixos, o que torna esse roteiro muito mais piscoso.
Com muito trabalho e experiência, hoje proporcionamos o melhor serviço de bordo da região. Venha viver com a gente essa experiência.
Estamos localizados no Pantanal Norte, região essa que tem muitos encontros de rios e diversos corichos e lagos que são consequência das cheias. Os rios mais conhecidos em nossa região são o Rio Cuiabá, São Lourenço, Perigara, Três Irmãos, Piquiri e o Rio Paraguai.
Em nosso estado acontece a Piracema, época de reprodução dos peixes onde a pesca fica proibida. Esse período se estende de 1º de outubro a 1º de fevereiro.
MATERIAIS PESSOAIS
- Remédio para: dor de cabeça, enjoo, diarreia, ante gripal, alergia, anti-inflamatório, dores musculares, colírio, etc. Não esquecer dos remédios de uso diário;
- Protetor Solar;
- Óculo escuro. Não esquecer do seu óculo de grau;
- Lanterna, canivete, caixa de pescaria, luva;
- Camisetas com proteção U.V são essenciais. Camisetas de algodão de manga longa e curta se possível de cor suave para ajudar na proteção do sol;
- Trazer sempre roupas leves, calças, bermudas, mas sempre acompanhar o serviço de meteorologia para saber do clima no pantanal, pois podemos nos debater com o vento que vem do sul e com isto caindo a temperatura local;
* Chapéu ou boné de abas grandes e com protetor das orelhas e nuca;
* Capa de chuva;
* Bolsa térmica para levar a cota do pescado;
* Máquina fotográfica ou de filmar;
* Chinelos.
O Brasil é um país rico em natureza, opções, flora e fauna. A região do Pantanal possui os mais diversos peixes possíveis,
tendo catalogado mais de 260 espécies em toda sua região, tornando o local abundante e um dos melhores lugares de pesca em água doce do mundo.
Entre essa grande diversidade de espécies de peixes do Pantanal, conheça alguns se destacam:
É um peixe considerado nobre no Pantanal, pois sua carne tem poucos espinhos e é muito saborosa. Chega a atingir 1,5 m e a pesar mais de 40 quilos. É um peixe de couro, com listras pretas transversais e pintas pretas por todo o corpo. Frequenta locais como: boca de canais dos rios, bocas de corichos e embaixo de camalotes. Prefere local onde o fundo é arenoso. Seu Tamanho mínimo permitido é 80 cm. Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada para pesada, pois este peixe pode alcançar até 80Kg, apesar de exemplares como este serem muito difíceis de serem capturados hoje em dia, pois a pesca predatória é muito grande. Com iscas naturais (tuvira, cascudinho, jeju, lambaris, piaus e pedaços de peixe, pode-se pescar na rodada ou ancorado.
Existe na Amazônia e na Bacia do Prata, sendo que nesta última, é a maior espécie encontrada na região. Frequenta os grandes poços dos rios onde espreita suas presas. Atinge até dois metros de comprimento e chega a pesar mais de 160 quilos, sendo um dos maiores peixes de água doce dos rios sul-americanos. É um peixe liso e escuro, às vezes claros e amarelados. Vive em rios caudalosos e se esconde em pedreiras submersas. Pode ser capturado durante todo o ano, pois este peixe sente pouco as adversidades climáticas. Seu tamanho mínimo permitido é 90 cm. Deve se utilizar equipamento de ação pesada. Ancorando o barco um pouco acima do poço, procede-se se arremessando a isca de forma que esta permaneça bem colada ao fundo. Quando fisgado tenha paciência, pois esse peixe pode brigar por mais de uma hora até desistir. Se ao começar a pescaria, alguns abotoados forem capturados, não desanime, pois o abotoado é o principal alimento do Jaú, sinalizando que ele está por perto.
É um dos maiores peixes de escama de água-doce. Chega a atingir 1,60 m e pesar 20 quilos. Habita águas correntes e sua pesca é fácil, pois é atraído por tudo o que brilha na superfície da água. A boca grande é provida de dentes afiados. Possui coloração dourada, com uma mancha na cauda e pequenas listras escuras paralelas em todo o corpo. Os Dourados podem ser pescados de fevereiro a outubro, sendo melhor a época em que o rio está baixando, fazendo com que pequenos peixes que estavam presos nas lagoas saiam, promovendo assim, um “banquete”. Para se pescar Dourados deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada. Pode-se pescar de duas maneiras: com Iscas naturais: Com anzóis encastoados de tamanho 8/0, utilizando-se um pequeno peixe da região como isca (de preferência vivo) procede-se arremessando em locais de águas rápidas: corredeiras em saídas de poços, bocas de lagoas, etc. As melhores iscas são: tuviras, sauás, piaus e jejus. Ou com Iscas artificiais: considerada uma das mais emocionantes modalidades de pesca, a pesca com iscas artificiais, praticando assim a pesca esportiva. Ao ataque do Dourado, fisgue com bastante força, pois a boca deste peixe é muito dura, dificultando a fixação do anzol.
OBS: PROIBIDO, PESQUE E SOLTE!
Esse peixe de água doce é muito parecido com o pintado e surubim. É de couro e atinge mais de 1,20 m de comprimento, pesando mais de 100 quilos em alguns casos. Sua carne é muito saborosa. Ele difere do pintado e do surubim pelas barbatanas e rabo ligeiramente avermelhados. As Cacharas frequentam rios, lagoas, igarapés e locais de águas mais lentas, próximas a camalotes (aguapés) onde espreitam suas presas. Para sua pesca deve-se utilizar equipamento médio/pesado. As iscas mais utilizadas são as de pequenos peixes da região em que se está pescando, como as tuviras, piaus, jejus, muçuns, etc. Pode-se também pescar com iscas artificiais. Arremesse e espere tocar o fundo. Mantenha a linha esticada, ficando à espera de pequenos toques que serão seguidos de uma corrida longa. Quando a vara abaixar com a corrida do peixe, fisgue vigorosamente duas vezes para que o anzol fixe bem. Você deve tomar cuidado com os ferrões laterais. As cacharas podem ser capturadas de fevereiro a outubro, sendo melhor as épocas de seca. O tamanho mínimo exigido é de 80cm.
Existe várias espécies desses peixes no Pantanal onde é mais pescado. Frequenta rios e lagoas nas épocas de cheia, onde come quase de tudo, vegetais, frutas, peixes, etc. A mais apreciada das espécies é a que possui o dorso preto e a barriga amarela. Esta apresenta o formato de um disco ovalado, com aproximadamente 50 cm de comprimento e chega a pesar 8 quilos. O pacu é muito brigador e os pescadores gostam de pegá-lo no anzol. Sua carne é considerada nobre. Como no verão o Pantanal está fechado para pesca(época da Piracema), os melhores meses serão os de março e abril, pois o nível das águas deverá estar alto e ainda deverão existir árvores derrubando frutas na água, local onde haverá maior concentração de Pacus. Seu tamanho mínimo é 40 cm. O Pacú pode ser pescado de duas maneiras: na batida: Com o barco na rodada próximo a um barranco com árvores frutíferas, utilizando-se um varejão de bambu, procede-se batendo com a isca (fruta, coquinho ou bola de massa) 2 ou 3 vezes seguidas deixando a isca afundar até que o Pacú a ataque. Fisgue com bastante força para que o anzol fixe na boca dura do peixe. Arremesso: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada e com o barco amarrado próximo ao barranco, arremessa-se a isca de modo que ao afundar ela fique em locais como: debaixo de camalotes, barrancos com árvores frutíferas, etc. As melhores iscas são as que possuem gosto azedo: caranguejo, filé de peixe amanhecido e frutas da região. Tanto na batida como no arremesso, deve-se fazer o máximo de silêncio, pois ao menor barulho os Pacús somem.
É um tipo de bagre muito comum, encontrado nos rios da bacia do Prata e Pantanal Mato-grossense. Atinge porte bastante grande, não ultrapassando 1,00 m, chegando a pesar por volta de 12 Kg. Sua cor é muito bonita, prata metálico, levemente esverdeado. Bom de briga, já que possui mais força que a cachara ou o pintado. Porém sua carne não é muito apreciada pelo pessoal ribeirinho. É um peixe de couro liso que possui junto ao canto da boca barbatanas grandes, daí a origem do seu nome. Esta espécie de peixe pode ser pega durante a pesca do Pintado ou Cachara, com certa facilidade, por povoar mais ou menos as mesmas regiões. O material de pesca é basicamente o mesmo usado para o Pintado ou Cachara, de médio a pesado. As iscas usadas são Tuviras, Pirambóias, Minhocuçus, filés de peixe.
Conhecido também na região como Bico de Pato. Como todos os peixes da espécie surubim, possui a cabeça achatada, boca larga, hábitos noturnos, muito embora seja pescado durante o dia, em águas mais turvas e profundas. Uma das características principais do Jurupencém, é a grande diferença entre o maxilar superior e inferior. É dotado de uma mancha longitudinal no dorso e outra nas laterais do corpo. As nadadeiras tomam um tom de avermelhado para o róseo. Não chega a atingir grandes proporções, mantém uma média entre 35 e 45 cm de comprimento. O equipamento de pesca é o material leve, embora seja comum essa espécie entrar durante a pesca de peixes maiores. As iscas preferenciais são as brancas e pequenas, (lambaris, saguirus, sauás) minhoca, minhocuçu, Tuviras, pedaços de coração e fígado de boi.
A piraputanga mais parece uma matrinxã, com nadadeiras e cauda avermelhadas, e escamas brancas pelo corpo. É muito ágil ao ser fisgada. Atingem mais de 50 cm de comprimento e seu peso dificilmente alcança um quilo, por maior que seja. Saborosíssima quando assada, é muito disputada pelos pescadores. Habitam o Pantanal Mato-grossense, onde existem em grande quantidade. Elas alimentam-se de pequenos peixes, frutos, flores e insetos. São facilmente encontradas em poços, corredeiras e embaixo de árvores frutíferas. O tamanho mínimo é de 30 cm. O equipamento deve ser de ação leve ou média/leve. As iscas naturais mais utilizadas são: frutas da região, peixes pequeninos , vísceras de peixe e milho verde cozido. Caso se queira pescar com iscas artificiais, deve-se utilizar pequenos plugs de superfície, meia água e spinners. Mantenha a embreagem do seu molinete ou carretilha bem regulada, pois, quando fisgada, a Piraputanga dá fortes corridas que podem comprometer a linha. Quanto mais fina for a linha, mais esportiva estará sendo a pescaria.
Vivem em rios, lagoas e represas, desde o norte da Amazônia até a costa oeste do Rio Grande do Sul. É o peixe mais voraz do Pantanal. Ao menor indício de sangue na água elas se reúnem em grande cardume, prontas para devorar o que estiver sangrando. Possui escamas e chega a tingir no máximo 35 cm e não pesa mais do que quatro quilos. No Pantanal, para se atravessar um rio ou riacho com uma boiada, costuma-se sacrificar um animal alguns metros abaixo para o cardume não atacar o rebanho. Sua carne é boa, apesar de espinhosa, sendo muito utilizada como caldo ou sopa. Seu tamanho mínimo é 25 cm e se pesca ela o ano todo, respeitando sempre a Piracema. Conhecida como predadora implacável, a Piranha está sempre à procura de carne, seja de peixe ou qualquer outro animal sendo, portanto, muito fácil de ser capturada. Para se pescar Piranhas, pode-se utilizar qualquer tipo de equipamento, desde que a isca seja um pedaço de carne, de preferência sangrando.
Vivem nas margens dos rios, embaixo de camalotes e bocas de lagoas. O piau, conhecido no Pantanal como piauçu, piavuçu, e piau três pintas, habita os cursos de água limpa e corrente. É um peixe de escamas coloridas e não muito grande, pesando no máximo quatro quilos e medindo 60 cm de comprimento. Sua isca predileta é o milho verde. Pode ser pescado em toda a estação de pesca no Pantanal, que vai de fevereiro a outubro. Seu tamanho mínimo permitido é 40 cm. Deve-se utilizar equipamento de ação média. As melhores iscas são: milho, caranguejos, frutas e pequenos peixes inteiros ou em pedaços. Procede-se arremessando a isca deixando afundar, mantendo a linha esticada. Deve-se fisgar ao se sentir toques curtos na linha, pois o Piauçu costuma roubar a isca com extrema rapidez. Mantenha a embreagem do seu molinete ou da sua carretilha bem regulada, pois este peixe briga muito tomando vários metros de linha antes de ser embarcado.
Este peixe é um dos habitantes mais comuns das águas correntes de nossa região pantaneira. Espécie de pequeno porte, dificilmente ultrapassa os 50 cm. Carne muito saborosa e macia, talvez daí a origem de seu nome. Seu dorso é de coloração cinza escuro, passando a cinza claro no sentido de ventre. Seus olhos podem ser considerados grandes em proporção à sua pequena cabeça. O equipamento de preferência é material leve, o que dá um pouco mais de esportividade à pesca desta espécie. O encastoado é sempre bom para proteger a linha contra possíveis ataques das piranhas. As iscas são tuviras, pequenos peixes, ou mesmo pedaços deles, minhoca, gafanhoto ou pequenos insetos, pedaços de coração ou fígado de boi.
Peixes de couro. Existem várias espécies de Pimelodus. A forma do corpo é bastante parecida: alto no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal. Uma característica comum do gênero é a presença de um acúleo forte e agudo nas nadadeiras dorsal e peitorais. O comprimento varia de 20-50cm, dependendo da espécie, e a coloração também varia com a espécie. O desenho é um Pimelodus maculatus. A coloração é parda na região dorsal, passando para amarelada nos flancos e branca no ventre. Apresenta 3 a 5 séries de grandes manchas escuras ao longo do corpo e pintas nas nadadeiras. Alcança cerca de 50cm de comprimento total. Peixes onívoros. Alimentam-se de peixes, invertebrados, frutos/sementes e detritos. Vivem nos remansos das margens dos rios. Equipamento do tipo leve/leve médio. Iscas naturais, como minhoca, peixes pequenos ou em pedaços, queijo prato. Estes peixes devem ser manuseados com cuidado, porque os ferrões das nadadeiras dorsal e peitorais podem causar ferimentos dolorosos.
Frequenta poços de grande profundidade onde rastreia o fundo atrás de comida, podendo atingir até 70cm de comprimento e 7Kg de peso. É muito comum se capturar Armaus quando se está pescando Jaú, já que ambos frequentam os mesmos locais, sendo que o Armau, muitas vezes, serve de alimento para o Jaú. Porém, se o pescador partir em busca apenas do Armau, ele deve utilizar equipamento médio/pesado. Deve-se utilizar chumbada suficiente para que a isca venha a tocar o fundo. Procede-se ancorando o barco próximo ao poço, a uma distância que faça com que a isca, ao ser arremessada, fique na parte mais profunda do rio. As melhores iscas são os minhocuçus, tuviras e pedaços de peixe. Pode ser capturado durante todo o ano respeitando, logicamente, as épocas de reprodução. Tamanho Mínimo é de 35 cm.